Brasileiro adora a internet e as redes sociais. E isso não é a gente que está dizendo, mas os números das pesquisas no setor. Prova disso é que o nosso Brasilzão é o segundo país no mundo no qual os usuários são mais aficionados nas publicações digitais.
Terror para os pais e patrões, essa compulsão, por outro lado, tem sido explorada por marcas e profissionais de comunicação para ajudar a vender ideias, serviços e produtos.
Uma das ferramentas das estratégias nesse meio é o influenciador digital. Esse influenciador tem recebido muitos rótulos e provavelmente você já ouviu um deles: blogueiro(a), youtuber, comentarista/especialista digital, influencer, game player, celebridade digital, twitteiro etc.
Ainda não existem dados bem estruturados e sistematizados para medir bem a capacidade e influência desses "profissionais do digital". Inclusive, muitos se utilizam de práticas enganosas para simular que possuem grandes quantidades de seguidores e, dessa forma, teriam um alto alcance nas suas publicações. O que corrobora para um crescimento desordenado e inseguro.
Curtidas e comentários não são a melhor forma de medir o poder de influência, entretanto, quando a escolha da celebridade bate com o público-alvo e seu histórico de resultados é confiável, vendas e conversões começa a pipocar.
Esses profissionais normalmente cobram por publicação, citando o conteúdo da marca. Outros possuem tabelas diferentes para visitas e ainda há aqueles que se propõem a fazer diversos malabarismos em prol do resultado.
A turminha que tem sido procurada pelas agências e marcas, tem, no mínimo, 10 mil seguidores. Os quais são rotulados como microinfluenciadores. O investimento feito no trabalho deles é bem menor que outras celebridades mais conhecidas, e muito, mas muito, muito muito menor, que um artista da TV.
Se interessou em usar um influenciador digital na sua próxima estratégia de comunicação? Que bom! Faça uma pesquisa antes, analise o histórico dessa pessoa, veja se os seguidores dela não são falsos ou comercialmente ineficientes. E sempre procure um suporte de uma agência para lhe ajudar.
Por Fábio Lopes
Agência EIXO
Assessor de Comunicação e Marketing da Foxcon
Comentarios